“O ideal é ter opiniões de esquerda, atuar como de centro e comer sempre como de direita”, Ed Motta.
Casteglione não é 10 é 11
Onde o PSB vai o PT vai atrás. Esse é o trem da alegria do momento. No lançamento oficial da candidatura do socialista Renato Casagrande ao governo do estado do Espírito Santo, o petista Carlos Casteglione estava lá torcendo e aplaudindo, mas, com um detalhe: o clima de copa do mundo era visível ao ilustre cachoeirense ausente de sua cidade para prestigiar o evento na capital do estado.
O senhor prefeito não vestiu o vermelho, preferiu a amarelinha. A camisa do Brasil até que lhe caiu bem no meio de tantos outros sisudos políticos que garantem ter dupla cidadania (uma chinesa e outra norte-coreana) na hora de compor a chapa com os peles vermelhas. Um bando de pelegos que nessas horas se declaram descaradamente fãs de Dilma Rouseff e que ideologicamente não entendem bulhufas de socialismo.
Se me disserem que alguns militantes de siglas nanicas andaram “comendo criancinhas” para parecer que são autênticos bolcheviques, mando imediatamente alertar o senador Magno Malta, porque é pedofilia. Se bem que PMDB, PV, PR, PDT, PCdoB e PT também figuram na lista de apoiadores da campanha de Casagrande e apesar de alguns caciques, posso até concordar que esses partidos têm algo com a bandeira ideológica esquerdista.
Apesar disso, tenho minhas dúvidas e razões para ficar com o pé atrás sobre alguns coadjuvantes que querem compor a nova gestão palaciana. Não se fazem mais socialistas como antigamente, e isso é fato! Todos, sem exceção, não passam de discípulos do cantor Ed Motta, que recentemente, em entrevista a uma revista, disse que “o ideal é ter opiniões de esquerda, atuar como de centro e comer sempre como de direita”. Me digam se alguém desse grupo teria coragem de dividir o que tem. Pode ser até um com o outro mesmo. Não. Aí seria sociedade empresarial. A cara da direita.
Mudando de pau pra cavaco, o certo é que o PSB puxa a fila desta vez e por isso quem impressionar melhor o cabeça de chapa terá mais chances de conquistar espaços importantes. A meu ver o PT saiu na frente, especialmente o cachoeirense Casteglione, que ilustrou bem o clima de “Maria vai com as outras” do encontrão. Ele foi com a camisa da seleção com o número 11. E como diz o Pit Bicha: “é um atrás do outro!”
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