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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Não me venham com choromelas


Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las”, Voltaire.


Depois da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão e da criação da Associação Brasileira de Jornalistas (ABJ) mais uma vez alguns desavisados inconformados tentam, de todas as formas, retornar com a obrigatoriedade do canudo. Vejam bem, a decisão é do Supremo e, portanto irrevogável.Não adianta chorar, espernear ou tentar, junto a políticos que não entendem nada de jornalismo e muito menos de liberdade de expressão inventar emendas constitucionais para neutralizar a decisão dos ministros.Esta semana houve uma tentativa de audiência pública para debater a proposta de emenda constitucional que prevê dispositivo para tornar obrigatório novamente o diploma de Jornalismo para o exercício da profissão. Foi um fiasco.Várias entidades defensoras ou não da exigência foram convidadas, mas poucas se dispuseram a falar sobre um assunto que já está devidamente sepultado e enterrado. Quem compareceu disse que na audiência, não estiveram presentes, ABERT, ANJ, SERTS e o Ministro Gilmar Mendes. Nem eu iria perder tempo com isso. Como já disse, a decisão é suprema.Antes de terminar, gostaria de parabenizar o Partido dos Trabalhadores por defender veemente a obrigatoriedade do diploma. A presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, deputada Maria do Rosário (PT), se mostrou favorável à exigência. Em sua opinião, a decisão do STF deve ser questionada e cabe ao Congresso legislar sobre o tema.Já que para escrever é preciso ter diploma só de Jornalismo (eu prefiro de Letras, Direito, História ou qualquer outro mais útil). Agora pergunte se o PT fala sobre a exigência do diploma para presidente da república ou para diretoria da Agersa?Não me venham com choromelas! O movimento ganhou o Brasil. Aqui no Espírito Santo, se não me engano, há três jornalistas que são diretores da ABJ, por isso defensores da decisão do STF. E fim de papo.

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