.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Quem cola não entra na escola


“Tudo tem um fim. Só a salsicha tem dois!”

O cancelamento das provas do Enem, que seriam realizadas neste fim de semana pegou todo mundo de surpresa, principalmente professores e coordenadores de cursos pré vestibulares. Algumas universidades que utilizariam o exame como forma de ingresso estão pensando em retirá-lo por causa do acontecido. No sul do Espírito Santo, mais especificamente em Cachoeiro, quem participou de aulões para se preparar não conteve a frustração. Agora é sentar e esperar...
Parece que o velho ditado “quem não cola não sai da escola” não cabe bem ao episódio, uma vez que a cópia da prova tinha por finalidade o ingresso e não a saída do ensino superior.
A mobilização da classe estudantil foi imediata, após o anúncio fatídico do cancelamento. O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chaves, disse que a entidade acompanhará o processo de investigação do vazamento de questões da prova junto com o Ministério da Educação (MEC). A preocupação da UNE não é só respaldar a classe estudantil, mas também garantir que o processo seletivo do Enem não venha a ser prejudicado.
Enquanto os universitários buscam respostas de forma diplomática, os secundaristas, maiores prejudicados no processo, estão com os nervos à flor pele. Cerca de 100 estudantes fizeram ontem um protesto nas escadarias da Câmara Municipal da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, contra o cancelamento das provas.
Meio contraditório, mas... Eles pedem respeito em frente ao prédio com apitos, cartazes, caras pintas e narizes de palhaço.
A fraude é o principal motivo do protesto. Os mesmos que estão nervosos fizeram até curso de relaxamento para enfrentar a prova. Agora nem lexotan acalma a garotada.
É preciso apurar os fatos. Como vazou a prova? Isso o MEC vai ter que explicar. Os candidatos e as universidades querem saber.
Passado esse período conturbado, os candidatos devem colocar a cabeça (no bom sentido, é claro) no lugar e continuar a preparação. E para isso a coluna deixa uma dica sobre a reforma ortográfica: "Jamais trema em cima da linguiça!"

0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home